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Eleições 2022: Quero Ser Candidato e Agora?

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A Construção de um Projeto Político Eleitoral.

Parte 1

Por Luciano Ferreira Lima*

Apresentação:

Iniciamos aqui a apresentação semanal de um conjunto de artigos sobre a construção de um Projeto Politico Eleitoral. Essa contribuição á democratização eleitoral é resultado de um compromisso com a qualidade do processo, a qualidade dos candidatos e a qualidade da representação politica.

Utilizando uma linguagem simples e de fácil compreensão, apresentaremos, cronologicamente, um processo de construção desse projeto de poder; começando pela situação e posição pessoal do futuro candidato. Visitaremos, no curso das  publicações, temas como: Imagem do Candidato, Narrativa Politica, Definição de Pautas, Leitura de Cenários Políticos e Eleitorais, Definição dos Eleitores (Personas), Utilização das Redes Sociais, para fins eleitorais, Montagem de Equipes de Pré-campanha e de Campanha, Lançamento de Pré-campanha e de Campanha, Montagem do Plano de Comunicação, Técnicas de Persuasão etc.

Esperamos que você, que iniciou essa leitura e se interessa pelo tema, acompanhe aqui, as publicações semanais dos artigos e, se possível, compartilhe em suas redes socias.

BOA LEITURA.

As últimas eleições municipais, apresentaram um aumento do número de candidatos a vereadores em todo o país. Esse aumento decorreu, principalmente do fim das coligações partidárias, aprovadas em 2017 e aplicadas pela primeira vez na eleição de 2020; fazendo com que cada partido, para atingir o quociente partidário, inscrevesse mais candidatos para a disputa eleitoral.  Essa mudança levou ao um maior distanciamento da relação candidato/vaga, para a maioria das câmaras de vereadores.

Em Salvador, por exemplo, esse aumento foi 23/1, para 36/1, candidatos para cada uma das 43 cadeiras da câmara de vereadores Soteropolitana. O número de candidatos na capital baiana saltou de 984 em 2016, para 1.544 em 2020. Ficando assim, cada vez mais concorrida a disputa eleitoral.

Nas eleições desse ano, apesar da introdução da formação da Federação de Partidos na legislação eleitoral; segue valendo a proibição das coligações proporcionais para os cargos de deputado federal e deputado estadual. O que levara, novamente, ao aumento do numero de candidatos para esses cargos. Pois obrigara cada partido politico a montar a sua nominata, para atingir o quociente partidário.

Essa maior pulverização de pretensões eleitorais obriga a mudança na construção de um projeto eleitoral. Assim, dormir eleitor e acordar candidato requer uma forte e consistente estratégia para elaboração, construção, implementação e pavimentação desse projeto de poder político.

Esse desejo impõe, inicialmente, um estudo sobre a viabilidade política e eleitoral, fundada na vida do candidato. Procede-se então a uma avaliação histórica, social e pessoal do pretendente. Uma revisitação à sua história de vida, buscando elementos que justifiquem uma coerência histórica entre atos, fatos e valores pretéritos e as conexões com os seus comportamentos atuais.

Revisita-se também, na vida do futuro deputado, seu papel e sua importância nos variados grupos sociais dos quais fez ou faz parte: família, escola, igreja etc. (Donde em breve, serão buscadas as primeiras declarações de votos).

Identificar a reputação ancorada no candidato, não é tarefa fácil, para aquele que deseja um dia ser visto (ou continuar a sê-lo) como líder. Esse confronto entre as realidades subjetiva e objetiva – o que eu penso sobre mim e o que os outros pensam – recheada de dualidades vai mostrar as características do seu perfil presente:  Empático ou antipático, justo ou injusto, altruísta ou egoísta, humilde ou soberbo, popular ou impopular etc.

Esses primeiros passos são executados com entrevistas e a aplicação das técnicas de Matriz SWOT e Janela de JOHARI. Cabendo a primeira, identificar as forças e as fraquezas do candidato, bem como as oportunidades e as ameaças ao projeto. Já a Janela de JOHARI, tem como objetivo mostrar, de maneira visual, a relação entre a percepção que o candidato tem sobre si mesmos e a forma como as outras pessoas nos enxergam. Facilitando, desse modo, a comunicação interpessoal e, por conseguinte, a aplicação das técnicas de persuasão.

Esse mapeamento, auxiliará na identificação da reputação presente e na construção da reputação desejada, nesse período de definição do perfil, da reputação, das pautas, das personas e da narrativa do candidato. O que serão objetos dos nossos próximos encontros semanais, por aqui.

Até lá.

Na próxima semanas conversaremos sobre:  A Construção do Perfil e da Reputação do Candidato.

*Luciano Ferreira Lima

Consultor e Gestor de Projetos Políticos, Mestrando em Ciência

Política, Advogado, Professor Universitário e Articulista.

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