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A Câmara de Vereadores de Valença aprovou, ontem (22), o Projeto de Decreto Legislativo, que concede título de Cidadã Valenciana a Irene Dóres. Atriz, historiadora especialista em direito processual civil, jornalista, radialista, fotógrafa, escritora, pesquisadora, Irene nasceu em Itabuna no sul da Bahia, mas residente em Valença desde 1982.
A matéria é de autoria do vereador Reginaldo Araújo e também teve assinatura de Ryan Costa e assim que anunciado na tribuna contou com depoimentos fortes dos demais edis ratificando a importância de Irene Dóres para a sociedade valenciana e da sua luta pelas causas sociais, culturais e históricas do município.
Segundo Reginaldo Araújo, a homenagem é o reconhecimento por toda dedicação e trabalhos desenvolvidos em favor da comunidade valenciana.
“Eu não sabia que Irene não tinha nascido em Valença, a sua vida inteira é como se ela fosse filha de Valença… Pense numa pessoa totalmente dotada a esse município, é Irene. Ela está envolvida em todas as causas sociais culturais, históricas, econômicas. Ela gosta tanto de Valença, é tão envolvida nesse município que nós pensávamos que ela tinha nascido aqui, tal o amor que ela tem por Valença”, disse o vereador Reginaldo Araújo.
BIOGRAFIA RESUMIDA
Irene Dóres Nascimento Britto. Atriz, historiadora especialista em direito processual civil, jornalista, radialista, fotógrafa, escritora, pesquisadora, residente em Valença desde 1982.
Apaixonada pela arte que começou praticar ainda muito pequena, ao chegar em Valença se engajou com a turma do teatro e conheceu o Teatro Municipal de Valença onde atuou até o final da década com textos de Otávio Mota e direção de Otávio e Nilson Mendes. Nesse tempo escreveu também textos de comédia e infantil, tendo encenado dois deles. A atriz ficou encantada com a beleza do Teatro Municipal que passou de um tempo de frequência para o ostracismo e do abandono pelo poder público, contudo, sempre teve o desejo de ver aquele patrimônio ocupado e vivo.
Irene Dóres presenciou um grupo de ativistas culturais fazerem um estudo documental sobre o Teatro ainda na década de 1980, porém, nada foi feito pelo poder publico desde então para conservar o imóvel que permaneceu abandonado. Ao entrar para o curso de história da UNEB, resolveu pesquisar e escrever sobre o Teatro, o seu artigo foi apresentado em diversas faculdades pelo Brasil, tendo sido publicado inclusive, na ANPUH-BA – Associação Nacional de História por dez anos.
