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Governador participou da abertura da Micareta de Feira ao lado do prefeito feirense
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), sinalizou aproximação com o prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo (União Progressista), durante a abertura da Micareta de Feira. O petista disse ter interesse em contar com Zé Ronaldo em sua base, mas evitou antecipar qualquer articulação.
“Se você perguntar: você tem expectativa que Zé Ronaldo caminhe com você? Na hora correta, a gente vai conversar sobre isso. Mas é claro que eu desejo”, afirmou em entrevista para uma pool de rádios durante agenda no município de América Dourada.
Ao lado do gestor municipal, Jerônimo participou da cerimônia de entrega da chave da cidade ao Rei Momo e classificou o gesto como um sinal de respeito institucional.
“Entreguei a chave da cidade ao lado do prefeito. É o prefeito quem entrega a chave, ele me deu a honra de dizer: ‘governador, vamos entregar juntos’. Ele me convidou. Me ligou e disse: ‘duas e meia da tarde, entregaremos a chave’. Depois subimos para o camarote dele e assistimos à passagem de Bell Marques. Estava ao lado Zé Neto, e também Zé Ronaldo”, disse o governador.
Jerônimo afirmou que mantém diálogo com gestores de diferentes espectros políticos e que sua prioridade é governar, independentemente de alianças eleitorais. “O prefeito não votou em mim, mas o povo escolheu, então tenho que respeitar a vontade do povo daquele município. Não trato de voto nem de 2026. Trato de água, estradas, escola e saúde”, afirmou.
O petista defendeu uma convivência institucional entre governo estadual e prefeituras, independentemente de disputas passadas. “A eleição passou. Dá para sentar e ter uma relação civilizada. Não pode ficar o prefeito de costas para o governador e o governador de costas para o prefeito. Quem perde com isso? Não é Zé Ronaldo, não é Jerônimo, não é Rui. É o povo”, disse.
Ele ainda reforçou que está focado na gestão. “Se tem alguém estressado por conta de 2026, não tem por que ficar. Eu não estou preocupado com 26. No meu lugar de governador, tenho que governar para os 15 milhões de baianos e baianas. Voto para mim é consequência”, completou.
