A gestão do prefeito Jairo Batista em Valença caminha para o fim de maneira conturbada e marcada por indignações. A dois dias do encerramento de seu mandato, contratados pela prefeitura ainda não receberam a segunda parcela do 13º salário, incluindo mulheres em licença-maternidade, que deveriam ser protegidas pela legislação trabalhista. O episódio evidencia o tom melancólico do fim de um governo que começou com promessas, mas termina em meio a dívidas e insatisfação generalizada.
O 13º salário é um benefício garantido pela legislação trabalhista brasileira, essencial para muitos trabalhadores fecharem o ano com suas finanças em dia. No entanto, os servidores contratados pela Prefeitura de Valença ainda não receberam a segunda parcela do benefício, que deveria ter sido paga até o dia 20 de dezembro, conforme determina a lei.
A situação se torna ainda mais delicada para mulheres que estão em licença-maternidade. Apesar de estarem afastados para exercer um direito constitucional, eles foram igualmente afetados pelo atraso. “Estamos vivendo um momento que já é difícil, o pós-parto, e ainda temos que lidar com essa falta de compromisso da prefeitura. Esse dinheiro é um direito, não um favor”, desabafou uma funcionária contratada,
A Prefeitura de Valença, até o momento, não deu qualquer explicação oficial sobre o não pagamento. Nos bastidores, fontes ligadas ao governo afirmam que a falta de recursos na caixa seria o principal motivo do atraso. Porém, os críticos da gestão de Jairo Batista apontam para uma série de erros administrativos que culminaram na atual crise financeira do município.
Enquanto isso, os servidores aguardam, sem qualquer previsão concreta, a coleta do 13º salário. Muitos se relacionam que contavam com o valor para quitar dívidas acumuladas ao longo do ano ou garantir despesas de final de ano.