Por Wellington Anunpciação
A atmosfera política em Ituberá, no Baixo Sul da Bahia, parece ser tomada por uma estratégia vergonhosa do prefeito Reges Aragão (PP) e seu grupo. Em meio a uma imagem abalada e desgastada na comunidade local, surge a necessidade desesperada de surfar na onda petista para recuperar fôlego. A escolha usar o prestígio local de Neto Baé como aliado nessa empreitada revela uma tentativa ousada, mas futre.
A narrativa apresentada pelo grupo de Reges sugere que a participação de Neto Baé nas eleições é uma imposição do Estado, lança a luz num constrangimento sem precedentes na história política da região. Contudo, a proximidade de Neto com os deputados petistas e a influência de figuras como Iramar Costa (Avante) levantam dúvidas sobre a real autonomia e apoio que Reges pode obter.
Em meio a esse cenário, a sobrevivência política de Reges Aragão parece depender de uma aliança, que pelo visto, não terá.
O respaldo majoritário dos deputados petistas a Neto Baé cria um ambiente hostil para Reges, colocando-o em uma posição vulnerável diante das negociações políticas que se desenharão nos próximos meses.
Em um desfecho que promete ser recheado de reviravoltas, resta-nos aguardar os capítulos que se desenharão em 2024. A tensão política em Ituberá atinge seu ápice, com Reges Aragão navegando em águas turbulentas, buscando desesperadamente um teto para sobrevoo em meio às incertezas e desafios que o aguardam, além dos desgastes que já vem no pacote de 2024, fruto de erros assinados administrativamente que os deixam frágil no momento em que mais precisará de defesa popular.