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Cajado defende aprovação da PEC dos Auxílios: ‘benefícios à população’

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Com custo estimado de R$ 41,25 bilhões, a medida é a aposta do governo para tentar melhorar os indicadores eleitorais do presidente Jair Bolsonaro

O deputado federal Cláudio Cajado (PP) defendeu a legitimidade da PEC dos Auxílios, aprovada nesta quarta-feira (13) na Câmara dos Deputados, que aumenta valores de programas sociais e cria benefícios para caminhoneiros e taxistas a menos de três meses das eleições. Com custo estimado de R$ 41,25 bilhões, a medida é a aposta do governo para tentar melhorar os indicadores eleitorais do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Para Cajado, a guerra no leste europeu, a continuidade da pandemia, a alta da inflação e dos juros em grandes potências econômicas, como os Estados Unidos, têm afetado a economia brasileira, deixando a população mais vulnerável do país em uma situação ainda mais delicada. O período pré-eleitoral, defende Cajado,  embora tudo aquilo que ele implique em termos políticos-eleitorais, não é um impeditivo para a implementação dos benefícios abrangidos pela proposta.

“Eu voltei a favor porque concordo com a tese do governo de que, independente do processo eleitoral, o governo é governo e tem que governar. E nós estamos vivenciando ainda uma crise pandêmica, sem muita gravidade, mas ainda estamos na crise. Precisamos fazer com que a retomada econômica ocorra para que continuemos num processo de desenvolvimento econômico-social. Enquanto isso não acontece, dada a questões fora da nossa economia interna, como a guerra na Ucrânia, como a alta dos juros nos Estados Unidos e na Europa, inflação nos países europeus,  nós não podemos deixar que os mais humildes passem por dissabores, por problemas ainda maiores do que já estão passando.”, disse o deputado.

“Eu penso que o governo atua antes, durante e depois das eleições. Se tem consequências políticas dentro desse momento pré-eleitoral, sim, mas isso não é um fato impeditivo de você ter que adotar as medidas que a PEC dos benefícios adota.  Então eu penso que a discussão maior é se continua ou não e as condições [do estado de emergência], e estão, sim [colocadas], o que permite que o governo gaste esses recursos fora do teto de gasto, até porque, isso é importante se frisar, o teto de gasto não é estourado nessa questão, e nós não temos problemas fiscais, porque os recursos que serão utilizados são oriundos de excesso de arrecadação.”, explicou.

Cajado entende que o que se está fazendo, com a aprovação da PEC, não é ‘tomar empréstimo ou qualquer tipo de alocação de recurso que não esteja dentro do tesouro nacional, pelo contrário, a questão é contábil, de alocar essa despesa, no caso, fora do teto de gasto, em função das condições presentes: guerra da Ucrânia, a continuidade da pandemia, – e de serem medidas de auxílio à população”

Fonte: Bahia.ba

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