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Ministério Público Eleitoral denuncia violência de gênero contra prefeita de Morro do Chapéu

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Violência política de gênero foi cometida contra a prefeita em agosto de 2024, durante a campanha eleitoral, com o objetivo de dificultar sua reeleição

O Ministério Público denunciou nesta terça-feira (7) um homem pelos crimes de importunação sexual e assédio cometidos em Morro do Chapéu contra a prefeita, Juliana Araújo Leal. Segundo a promotora eleitoral Mariana Pacheco de Figueiredo, a violência política de gênero foi cometida contra a prefeita em agosto de 2024, durante a campanha eleitoral, com o objetivo de dificultar sua reeleição.

O inquérito policial apurou que o agressor teria abraçado a vítima por trás, tocando-lhe o seio de forma inadequada. Esse ato, “que teve o objetivo de satisfazer a lascívia” do homem, teria causado constrangimento e humilhação na vítima. O MP requereu, ainda, à Justiça fixação de indenização em favor da vítima, a título de reparação pelos danos causados, no valor mínimo de R$ 10 mil.

Juliana destacou que, durante toda a campanha eleitoral de 2024, foi alvo de diversos ataques “que tinham como único objetivo me desestabilizar e dificultar minha reeleição”. “Entre esses ataques, enfrentei episódios lamentáveis de violência política de gênero, uma prática inadmissível que tenta ferir, de forma desrespeitosa e machista, a nossa capacidade de liderança e a nossa legitimidade como mulheres em posições de poder”, disse.

Para ela, “a denúncia apresentada pelo Ministério Público reforça que as agressões e os atos de importunação sexual e assédio sofridos por mim foram parte de uma estratégia para tentar me intimidar e me calar. Esses atos não são apenas ataques pessoais, mas também uma afronta à democracia e à representatividade feminina”, declarou.

A prefeita ressaltou que não vai abaixar a cabeça diante das tentativas de silenciar. “Não permitirei que o machismo e a misoginia ditem os rumos da política. É justamente por episódios como esse que precisamos de mais mulheres ocupando cargos de poder e sendo voz ativa na política. Essa luta não é só minha; é uma luta de todas nós, mulheres, que sonhamos e trabalhamos por um futuro mais igualitário e respeitoso. Vamos seguir em frente, com coragem e determinação, mostrando que a política precisa de mais mulheres e que estamos aqui para ficar”, finalizou.

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