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O Tribunal de Justiça da Bahia inaugurou, na segunda-feira (4), o Centro de Monitoramento e Observabilidade de Tecnologia da Informação e Comunicação (CMO). A nova unidade foi instalada no prédio anexo I da sede do TJ-BA, no Centro Administrativo da Bahia.
A implantação do CMO representa um avanço estratégico na gestão de TIC, promovendo maior transparência, rastreabilidade e proatividade na tomada de decisões tecnológicas.
A partir da coleta e da análise de dados por telemetria, é feito o monitoramento em tempo real do funcionamento de toda a infraestrutura tecnológica do tribunal, o que permite detectar, analisar e responder, de forma mais eficiente, a incidentes, falhas e degradações de desempenho em todas as 204 comarcas baianas. Com isso, o objetivo é diminuir o tempo de indisponibilidade dos sistemas, identificando imediatamente a causa raiz de um problema para dar celeridade à resolução.
O ato de manifestação foi acompanhado pela presidente do TJ-BA, a desembargadora Cynthia Resende. “Em termos práticos, os benefícios desta iniciativa serão sentidos por todos. Magistrados e servidores terão sistemas mais específicos e confiáveis para trabalhar. Advogados e partes processuais enfrentarão menos interferências no acesso à justiça digital. E a sociedade como um todo ganhará um Judiciário mais eficiente e responsivo”, explicou.
A conferência do CMO se conecta diretamente com as diretrizes da Presidência no biênio 2024-2026, particularmente duas delas: a de garantir a qualidade da informação, bem como a integridade, a disponibilidade e a acurácia dos dados, considerando a estabilidade dos sistemas informáticos e a velocidade das conexões de acesso; e para garantir o desempenho institucional por meio do monitoramento de indicadores, bem como o alcance de metas e a materialização de projetos estratégicos, mantendo os dados estatísticos atualizados e disponíveis.
Ao fazer uma breve explicação da novidade para alguns magistrados e servidores, o secretário de Tecnologia da Informação e Modernização, Ricardo Neri, reforçou o compromisso desta gestão com a melhoria da prestação jurisdicional.
“Esta é uma área em que as pessoas não conseguem enxergar o que está sendo feito porque é feito nos bastidores, mas, hoje, tudo depende de tecnologia, o Tribunal de Justiça só funciona com tecnologia. Precisamos garantir a estabilidade e o desempenho contínuo do tribunal, e o que estamos fazendo, agora, é elevar o padrão de resposta a incidentes de tecnologia. Trata-se de uma inovação no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia”, afirmou o secretário.
