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Cachoeira da Pancada Grande seguirá fechada enquanto perdurar a pandemia

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Um dos pontos turísticos e de preservação ambiental mais exuberantes do Baixo Sul, sem dúvidas é a Cachoeira da Pancada Grande, entre os municípios de Ituberá e Igrapiúna. Os 61 metros de queda d’água fazem da cachoeira a maior do litoral baiano.

Mas a pandemia do novo Coronavírus também foi devastadora para a visitação a esse cenário de rara beleza que encontra-se fechado ao público desde o início da pandemia, que, segundo alguns especialistas em saúde, completou um ano nesta quinta-feira (17).

Para saber como está a manutenção da cachoeira e as perspectivas de um possível retorno de suas atividades – assim que possível – o Portal Baixo Sul conversou com o departamento de marketing da Michelin.

A empresa informou que o acesso do público ao parque ecológico Pancada Grande, onde a Plantações Michelin da Bahia detém a administração, foi interrompido no dia 17 de março de 2020, quando enviou comunicação informando acerca do fechamento do parque para as prefeituras de Ituberá e Igrapiúna.

Para se ter uma ideia, a Cachoeira da Pancada Grande, recebeu, em 2019, último ano de plena atividade, cerca de 80 mil visitantes. O equipamento recebia em média 5 mil visitantes por mês, oriundos de diversos estados e países.

A Michelin informou ainda que mesmo com a restrição do acesso, o trabalho de manutenção e limpeza continuam sendo realizados normalmente, bem como o serviço de vigilância do parque.

Entre as diversas iniciativas no combate à Covid-19, a Michelin já doou mais 360 mil máscaras cirúrgicas, que foram destinadas a instituições e órgãos públicos que atuam diretamente para conter a pandemia no país, localizados nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Amazonas.
Em Ituberá, por exemplo, foram feitas doações de álcool 70% e máscaras de proteção ao Hospital Dr. Antônio da Costa Pinto Dantas e também à Prefeitura de Igrapiúna.

Foram mais de 10 mil litros de solução hidroalcóolica produzidos, que, além de utilizados por seus colaboradores, foram doados em tanques de 1.000 litros e garrafas de 280ml para diversas instituições.

A Michelin disse que infelizmente não há como prever uma data para a reabertura ao público, uma vez que só será possível a visitação quando o risco de contágio for o mínimo, e ainda assim, seguindo todos os protocolos já conhecidos (distanciamento, higienização, máscaras, sinalizações etc), e outros que porventura venham a ser divulgados pelos órgãos competentes.

Sobre a possibilidade de um protocolo conjunto entre a empresa e as prefeituras de Igrapiúna e Ituberá, a Michelin disse que a reabertura depende exclusivamente do nível de segurança que se tenha no sentido de não tornar a área um local de propagação do vírus.

Reportagem: Marcelo Dutra/Portal Baixo Sul

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